A Morte

A Morte assim como todos os arcanos do tarot, tem mais de um significado. É uma ampla visão do que - morte - significa, desde o sentido físico da palavra até o sentido emocional e psicológico.
Morte pode ser uma mudança de estado psicológico. Uma mudança repentina e até um renascimento de alma. É você deixar de ser quem é e passar a ser outra pessoa, mas não de forma negativa, mas sim de forma a se renovar e deixar pra trás muitos bloqueios.

Não se deve cair em estereótipos. Esse arcano é muito mais que isso. Mas não podemos ignorar que é uma carta que melhor representa a morte física quando acompanhada por outros arcanos relacionados a problemas de dor física, como o 4 de espadas.

Sempre há algo chegando. Uma mudança de comportamento, uma morte de consciência pra renascer de outra ou então o deixar do corpo físico. E é inegável que é um arcano que deve ser lido com muito cuidado.

A Soma dos Arcanos

Quando eu acordo é O Diabo.
Ao meio dia posso sentir o calor do O Sol.
Pós meio dia reflexivo penso no O Hierofante.
Todos os dias se mentalizam perante a coletividade ou solidão. Quando estou inclusiva, sou O Mundo mas quando escolho o meu eu, sei que escolho O Eremita.
Não basta arcar com as chaves do arcano 5. É preciso se jogar sem mascaras como O Louco. 
Na imensidão da terra existem mistérios que os céticos recusam em descobrir. Apenas O Mago é capaz de ousar porque sabe que os mecanismos e habilidades estão em suas mãos.
Um oráculo nada simples, ampliado em seu subjetivo e capaz de gelar os incrédulos, apenas O Carro pode causar a transição necessária para a mudança de perspectiva.
A Roda gira e a Força pede a sua atenção: a coragem também é um dos fascínios da sensibilidade e sutileza.
Nem mesmo o mundo com todos seus sistemas pode escapar da potencialidade que A Justiça propõe.
Não seja seu próprio peso e escolha A Estrela.
Eu sou a água em suas Copas
Sou o Fogo em suas Espadas
Sou o ar em seus Paus
Sou a Terra em seu Ouros.
Não me diga que não sabe o que te impulsiona?
Você tem Os Amantes em mãos mas não confia em suas escolhas?
E um dia, em todo o esplendor de nosso teto de vidro, A Torre nos jogará pelos ares, com um teor de derrota.
Ainda assim A Lua te guiará.
Ainda assim os escorpiões e torres de concreto ainda podem ser um porto seguro.
No alto de uma árvore O Pendurado se equilibra. É que na maioria das vezes pra fazermos algo, precisamos ceder nosso tempo e o que há de mais querido.
E a Alta Sacerdotisa clama sua autonomia assim como A Imperatriz te diz: Você pode.

T ransgressão
A utonomia
R ealidade
O culto
T ranquilizador

♀ 8 de Março ♀ Lembranças a PAMELA COLMAN SMITH ♀

A maioria das pessoas que se interessam por cartomancia e oráculos no geral, conhecem o baralho Rider Waite Tarot.

Esse baralho é um dos mais populares do mundo, sendo idealizado por Arthur Edward Waite e ilustrado por Pamela Colman Smith. Um dos maiores diferenciais desse baralho é que ele tem os arcanos menores com ilustrações e simbolismos que designam e mostram com exatidão o significado de cada arcano, o que não havia em outros baralhos anteriores.

Só que quando queremos adquirir esse baralho, ele vem com o nome de Edward Waite apenas. Os créditos da ilustrações são dados a Pamela Smith, mas o baralho não ganhou o seu nome também. Considerando que o baralho Rider Waite é marcado principalmente pelas suas ilustrações - e sem elas jamais seria o que é - porque Pamela não poderia ter ganho o seu nome no baralho?

Pamela Colman Smith nasceu em Pimlico, 16 de Fevereiro de 1878 e faleceu em Bude, 18 de Setembro de 1951. Passou a maior parte da adolescência por conta própria - a mãe morreu quando ela tinha 10 anos de idade e o pai sempre foi ausente - mais tarde em Brooklyn se formou em artes e em 1899 tornando-se uma ilustradora trabalhando para um teatro de miniaturas. Ilustrou o livro de Ellen Terry "O Ballet Russo" publicado em 1913.

Em 1903 ela se junta a ordem de Alta Magia The Golden Down onde conheceu Arthur Edward Waite.

Pamela nunca se casou e sempre viveu por contra própria na medida de sua liberdade. E fez um trabalho incrível, que eu tenho a honra de ler as mesmas ilustrações que ela executou em 1909.